A ICONOGRAFIA NUMISMÁTICA NA MOEDA BRASILEIRA DE 100 RÉIS ANO DE 1932: “SÉRIE VICENTINA”
O presente artigo visa preencher um pouco da lacuna existente sobre o estudo de moedas brasileiras, visto que, apesar de todos os dias dezenas de moedas passarem por nossas mãos, poucas vezes somos instigados a refletir sobre sua importância histórica e política, na maioria das vezes só percebemos seu valor monetário.
Botelho (2019) afirma que além do seu uso econômico, as moedas também são utilizadas como instrumento de divulgação e propaganda política e, ao longo da história, elas se consolidaram como de crucial importância para a análise das sociedades antigas.
Assim, notou-se a viabilidade de elaborar um artigo com ênfase numismática (que segundo o dicionário Aurélio (2010, p. 537) pode ser apresentada como a “ciência que se dedica ao estudo de medalhas e moedas.”) em um aspecto iconográfico, combinado com a análise histórica do objeto em estudo. Posto que, “a iconografia, aliada aos textos desempenha uma função central para fins de interpretação”, (GUINZBURG, 1989, p. 62) pois “sem comentários, uma imagem não significa rigorosamente nada, e podemos imaginar qualquer coisa, dependendo da nossa fantasia quando a vemos. (...) O que informa é a palavra.” (SORLIN, 1994, p. 85)
Desta maneira, esse artigo buscou conciliar a iconografia (que é, segundo o dicionário Aurélio (2010, p.405), a descrição e estudo das imagens ou representações visuais.) da moeda brasileira no ano de 1932, com o período da colonização do Brasil.
Sendo assim, o objetivo principal foi analisar as representações de uma das moedas comemorativas do ano de 1932, apelidadas de “Série Vicentina”, na numismática brasileira.
Início da colonização e fundação de São Vicente
O que hoje é chamado de Brasil, outrora já foi conhecido como ilha de Vera Cruz, nome dado pelo português Pedro Alvares Cabral, navegador que liderou a expedição portuguesa que culminou no “descobrimento das terras brasileiras”.
Para alguns autores, a chegada dos portugueses em 1500 na terra desconhecida, foi uma casualidade, não existia a intenção para tal. Conforme Vicente do Salvador (1975, p. 65) destaca em seu livro, “a terra do Brasil, que está na américa, uma das quatro partes do mundo, não se descobriu de propósito e de principal intento, mas por acaso.”
Por outro lado, existe a tese da intencionalidade, que surgiu no Brasil durante o segundo reinado com incentivo do próprio imperador, como uma demonstração do orgulho que a nação passou a sentir de si mesma. (MÖLLER, 2003) Além disso, outros historiadores afirmam que os portugueses estiveram aqui antes de 1500. Hollanda (2000) relata o recebimento de uma carta pelo rei de Portugal em 1514, onde o remetente declara ter estado no território a 20 anos atrás, ou seja, “já viviam portugueses no Brasil por volta de 1493 ou antes”. (HOLLANDA, 2000)
Fausto (1996) corrobora com essa declaração dizendo que, “[...] tudo indica que a expedição de Cabral se destinava efetivamente às índias. Isso não elimina a probabilidade de navegantes europeus, sobretudo portugueses, terem frequentado a costa do Brasil antes de 1500.”
Apesar de não ser possível afirmar com exatidão se foi casualidade ou intencionalidade, essa controvérsia pertence mais ao campo da curiosidade histórica do que à compreensão dos processos históricos que aqui foram relatados. (FAUSTO, 1996)
Sabe-se que Pedro Álvares Cabral saiu de Portugal com 1500 soldados, mais alguns franciscanos, comerciantes e aventureiros, com uma dupla intenção na expedição, que pode ser observada na narrativa de Abreu (1998):
“Mil e quinhentos soldados, negociantes aventurosos, aventureiros, mercadorias variadas, dinheiro amoedado, revelavam o duplo caráter da expedição: pacífica, se na Índia preferissem a lisura e o comercio honesto, belicosa, se quisessem recorrer às armas. (ABREU, 1998 - grifo nosso)”
Após a chegada dos portugueses ao Brasil percebeu-se três atrativos para a terra “recém-descoberta”: vantagem da localização geográfica, terra com um clima bom para plantio de sementes portuguesas e o avanço do cristianismo. (ABREU, 1998, p. 36). Contudo, mesmo com todo esse contingente e depois de ser feito o rápido reconhecimento territorial, foram deixados apenas dois portugueses adultos, com o objetivo de aprenderem a língua dos nativos, e com eles, alguns grumetes (crianças). (HOLLANDA, 2000 p. 102).
Nesses primeiros anos, Portugal não demonstrou intenção em colonizar o território, pois o seu interesse estava voltado para o comércio das Índias (HENRIQUE, 2014). No entanto, manteve atividade econômica de extração do pau-brasil, obtida principalmente mediante troca com os índios, como cita Gilson:
“(...) o indígena foi usado no comércio do pau-brasil no sistema de escambo que se dava da seguinte maneira: os indígenas cortavam a madeira e traziam até o ponto de embarque geralmente nas feitorias, onde recebiam objetos como facas, machados, pentes dentre outros. (GILSON, 2017, p. 2)”
Em 1501, iniciou-se o reconhecimento e a exploração costeira do território, com a expedição de Gaspar de Lemos. Assim, foram estabelecidas feitorias ao longo da costa com o objetivo de extração do pau-brasil, mas somente no ano seguinte, Américo Vespúcio fundou a primeira feitoria do Brasil, em Cabo Frio. Essas feitorias eram entrepostos comerciais, geralmente fortificados e instalados em zonas costeiras. (BRASIL, 2017).
Na expedição de Gaspar de Lemos em 1501, Américo Vespúcio declara em seu “diário de viagem”, haverem trazido a bordo de uma das naus da expedição, um “Bacharel” degredado pelo rei D. Manuel para cumprir o seu degredo na nova terra (PERRUGOIA, 2006). Esse tal, denominado Bacharel Mestre Cosme Fernandes, juntamente com João Ramalho foram os primeiros portugueses a viver em São Vicente (PREFEITURA DE SÃO VICENTE, 2017). Esse nome, São Vicente, foi dado por Américo Vespúcio, quando passou por estas terras em sua viagem exploratória, em homenagem a São Vicente Mártir. (PERRUGOIA, 2006).
Em 1510, chegou a São Vicente, Gonçalo da Costa, que por volta de 1520 casou-se com a filha do Bacharel, a qual já se encontrava em terras vicentinas. Gonçalo tornou-se braço direito do seu sogro, além de ser um conhecedor e explorador da região do Rio da Prata (PERRUGOIA, 2006). Assim, em 1527, com a chegada de Diogo Garcia, foi contratado como intérprete da região. (WASHINGTON, 1976).
Em dezembro de 1521 morreu o rei D. Manuel em Portugal, com isso ascende ao trono português D. João III. O novo rei, em novembro de 1530, cria o cargo de capitão-mor no Brasil e através de uma carta patente nomeia Martim Afonso de Sousa capitão-mor da nova armada, dando-lhe poderes extraordinários para fundar e reger uma colônia, conceder sesmaria e criar empregos de justiça (BRASIL, 2017). Ainda em 1530, uma expedição comandada por Martim saía de Portugal, chegando às águas brasileiras em 31 de janeiro de 1531. Ao chegar, teve que combater franceses que estavam extraindo pau-brasil clandestinamente, os mesmos até as feitorias já tinham construído, as quais foram destruídas por Martim. (WASHINGTON, 1976).
Logo após, em abril do mesmo ano, ele chega na baía do Rio de Janeiro e ali se estabelece por três meses. Apenas em 22 de janeiro de 1532, Martim Afonso chega pela primeira vez a São Vicente. É muito provável que tenha sido recebido com as devidas homenagens pelo Capitão Antônio Ribeiro e diversos moradores, como Antonio Rodrigues, Diogo Braga e seus filhos, João Ramalho, vindo do planalto onde morava, e outros habitantes do povoado. (PERRUGOIA, 2006).
Antes de sua chegada, no povoado já havia um porto, um nome conhecido e moradores estabelecidos na região. Sendo assim, “Martim Afonso de Souza não fundou, pois, a povoação” (WASHINGTON, 1976). O cosmógrafo Afonso de Santa Cruz, escreveu em 1530, dois anos antes de Martim Afonso chegar de fato em São Vicente, que:
“Dentro do Porto de S. Vicente há duas ilhas grandes, habitadas por índios e, na mais oriental, na parte ocidental, estivemos mais de mez. Na ilha ocidental têm os portugueses um povoado chamado “S. Vicente” de dez ou doze casas, uma feita de pedra com seus telhados, e uma torre para defesa contra os índios em tempo de necessidade. Estão providos de coisas da terra, de galinhas de Espanha e de porcos, com muita abundância de hortaliças. Têm essas ilhas uma ilhota entre ambas de bons de que se servem para criar porcos. Há grandes pescarias de bons pescadores. (1530 apud WASHINGTON, 1976)”.
Embora não tenha sido o fundador, foi ele que elevou oficialmente o povoado a vila em 22 de janeiro de 1532. Com ressalva de que, não se tem nenhum documento que realmente comprove que o povoado passou a ser vila a partir desta data. Conforme consta no site da prefeitura da cidade de São Vicente, estado de São Paulo:
“São Vicente não possui nenhum documento que possa afirmar categoricamente que foi elevada a Vila, a 22 de janeiro de 1532. Essa data, 22 de janeiro, é uma data convencionada pelos diversos historiadores que dela trataram. Portanto, quando se diz que São Vicente foi fundada, ou mais corretamente elevada à Vila nesta data, se está apenas dizendo o mesmo que tantos historiadores disseram, sem que tenha-se tido nunca um só comprovante histórico, documento ou crônica, ou quaisquer outros, de que realmente a Vila de São Vicente passou a existir como Vila a partir daquela data “22 de janeiro de 1532”. (PERRUGOIA, 2006).”
Convencionou-se, porém, pelo consenso geral, que a data de 22 de janeiro de 1532 é a oficial da fundação da vila de São Vicente, como encontrada em diversos livros de história do Brasil (PERRUGOIA, 2006). Nessa vila, foi criada e instalada a primeira câmara municipal na colônia, no mesmo ano. (BRASIL, 2017).
Considerações políticas levaram Portugal à convicção de que era necessário colonizar a nova terra, assim em setembro de 1532, o rei envia uma carta dirigida a Martim Afonso de Sousa, anunciando-lhe que dividiria o Brasil em capitanias de 50 léguas de costa. (BRASIL, 2017).
Assim sendo, dividiu-se o território em quinze capitanias doadas entre doze donatários, das quais apenas duas prosperaram, conforme Gilson (2017):
“O território brasileiro fora dividido em quinze capitanias entre doze donatários que foram: Maranhão, Ceará, Rio grande, Itamaracá, Pernambuco, Bahia de todos os santos, Ilhéus, Porto seguro, Espírito santo, São Tomé, São Vicente, Santo Amaro, e Santana. Mas foi somente a capitania de Pernambuco e São Vicente que prosperaram, doadas a Duarte Coelho e Martim Afonso de Sousa respectivamente, pois nelas foram implantadas a cultura canavieira e a criação de gado e também pela situação financeira dos donatários. As demais entraram em decadência devido a muitos fatores como a falta de recursos econômicos de alguns donatários ou mesmo o abandono, uma vez que, muitos destes nunca vieram tomar posse de seus lotes, e também por causa de ataques dos indígenas nos povoados, dificultando, assim seu desenvolvimento. (GILSON, 2017)”.
Com a divisão do território em capitanias, inicia-se de maneira efetiva a colonização do Brasil pelos portugueses.
Iconografia na série Vicentina
As moedas da série foram confeccionadas em 1932, a mesma foi apresentada nos valores de 100, 200 e 400 réis em um tipo de material chamado cuproníquel, 500 e 1000 réis em bronze-alumínio e 2000 réis em prata. Essa série é considerada como sendo as primeiras moedas cunhadas no período Vargas. (MOEDAS DO BRASIL, 2011).
Trataremos apenas da moeda de 100 Réis.
Moeda de 100 Réis
Fonte: Site Moedas do Brasil.
Não é por acaso a escolha da figura do índio na cunhagem da moeda de 100 réis, pois em todo o território brasileiro ele se fez presente fazendo parte do desenvolvimento do Brasil. Em São Paulo não foi diferente, no período seiscentista o índio era facilmente encontrado nos inventários paulistas, de acordo com Alcântara Machado (2000), “peças de serviço”, “gente forra”, “gente do Brasil”, “gente de obrigação”, “peças de forras”, “serviçais”, “serviços obrigatórios”, “almas de administração”, “administrados”, todos esses nomes estavam se referindo a índios.
No mesmo período, John Frenche pesquisou 68 testamentos paulistas e concluiu que os proprietários possuíam 856 trabalhadores, desses, 1% eram escravos africanos, 14,5% escravos índios e 84,5% índios forros, os índios forros seriam na teoria índios livres, então 99% dos trabalhadores eram em sua totalidade índios. Vale destacar que existem três maneiras de utilizar o índio em trabalho compulsório.
A primeira era através do “resgate”, que acontecia quando um índio era capturado por outra tribo inimiga e esse já estava condenado à morte, então esse índio podia ser escravo por 10 anos. O segundo caso era de “cativeiros”, isso acontecia quando o índio era aprisionado nas chamadas guerra justas, essas guerras aconteciam quando os índios não aceitavam a fé oferecida por Portugal, então o governo autorizava guerrear contra eles, esses poderiam ser escravizados por toda sua vida. A terceira maneira era através do “descimento”, que se dava quando os índios eram forçados a se deslocar para perto das comunidades europeias, essas aglomerações tinha três propósitos, como destaca Alencastro (2000):
“Tratava-se, em primeiro lugar, de criar aldeamentos de índios ditos “mansos”, destinados a proteger os moradores dos índios “bravos”. Em segundo lugar, os aldeamentos circunscreviam as áreas coloniais, impedindo a fuga para floresta tropical dos escravos negros das fazendas e dos engenhos. Enfim, as autoridades e os moradores estimulavam os descimentos de indígenas a fim de manter contingentes de mão de obra compulsória nas proximidades das vilas e dos portos. (ALENCASTRO, 2000, p. 181)”.
Nem todos os índios têm seus nomes destacados no rol da história, embora merecessem, na moeda em estudo temos o busto de apenas um, que representa inúmeros outros desconhecidos, mas não menos importantes que este.
No anverso da moeda é visto o busto do cacique Tibiriçá, também contém em setes linhas a inscrição IV Centenário da colonização do Brasil, 1532-1932, e a sigla LC, do gravador Leopoldo Alves Campos.
Cacique Tibiriçá nasceu na aldeia dos piratiningas, seu nome na língua Tupi é Teberryça, que significa maioral ou vigilância da terra. Foi cacique de um grande número de índios guaianases e possuía três irmãos, Araraí, Piquerobi e o cacique Caiubi. Tibiriçá foi o primeiro a ser catequizado pelo padre Anchieta, e ao se converter ao catolicismo foi batizado e recebeu o nome de Martin Afonso Tibiriçá, que era um amigo seu. Tinha uma filha de nome tupi M´bicy, mais conhecida por Bartira, que se tornou companheira de João Ramalho. Tibiriçá teve participação na formação do colégio dos jesuítas em 25 de janeiro de 1554, na vila de Piratininga, atual cidade de São Paulo, onde atualmente existe o mosteiro de São Bento. Foi um forte participante na defesa dessa vila, a mesma em 9 de julho de 1562, foi atacada por seu sobrinho Jogoanharo, que era chefe dos índios tupis, guaianás e carijós.
Sua morte em 16 de abril de 1563, se deu por um longo tempo de enfermidade desconhecida, teve seu corpo sepultado por jesuítas com um funeral glorioso da época. Na ocasião o padre José de Anchieta escreve:
“Foi enterrado em nossa igreja com muita honra, acompanhando-o todos os cristãos portugueses com a cera de sua confraria. Ficou toda a Capitania com grande sentimento de sua morte pela falta que sentem, porque este era o que sustentava todos os outros, conhecendo-se lhes muito obrigados pelo trabalho que tomou de defender a terra, mais que todos creio que lhe devemos nós os da companhia e por isso determinou dar-lhe em conta não só de benfeitor, mas ainda de fundador e conservador da Casa de Piratininga e de nossas vidas. Fez testamento e faleceu com grandes sinais de piedade e de fé, recomendando a sua mulher e filhos que não deixassem de honrar sempre a verdadeira religião que abraçaram. (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2020)”
Na atualidade, seus restos mortais encontram-se na cripta da Catedral da Sé em São Paulo. A rodovia estadual SP-031 foi denominada índio Tibiriçá em sua homenagem.
No reverso, o valor 100 réis entre dois pontos e no alto uma panóplia composta por um cocar, uma lança, um tacape, um arco flecha e a sigla WT do Gravador Walter Rodrigues.
A panóplia é uma espécie de troféu de armas agrupadas com arte e disposta em paredes (INFOPÉDIA, 2020), na moeda a panóplia cunhada está composta de armas indígenas. O cocar é um elemento que significa responsabilidade e respeito, na tribo apenas os pajés, caciques e outras autoridades tribais podem usá-lo. Também tem uma forte ligação com os ancestrais e com a natureza, e cada grupo indígena confecciona da sua maneira. (MEDIUM, 2017).
A Lança era uma arma longa que podia ser usada atirando ou não. Na ponta existia uma espécie de faca feita de pedra que perfurava facilmente o alvo atingido, era usada para caçar, pescar e guerrear. (FOLCLORANDO, 2020).
O tacape era uma arma usada desde os homens da pré-história, é uma espécie de bastão cilíndrico alongado, feito com um pedaço de madeira grande ou outro material firme, que facilitava atingir o alvo. Na caça era usado para abater animais, exemplo onças, e na guerra era usado para atingir os crânios dos inimigos. (FOLCLORANDO, 2020).
A flecha era composta por uma haste em madeira e com a ponta aguda, podia ser lançada a uma grande distância com a ajuda do arco. Para os indígenas, a flecha é um símbolo da guerra e da paz, pois é usada tanto para proteção quanto para o sustento na hora da caça (SÍMBOLOS, 2020).
Considerações finais
O desenvolvimento do presente artigo possibilitou uma análise detalhada da moeda de 100 Réis, parte da série de moedas comemorativas criada no aniversário do 4º centenário da criação da Vila de São Vicente, que foi realizada no ano de 1932. Diante desse contexto, foi possível observar que essa série traz em si, todo um apelo de identidade nacional, à medida que os desenhos nelas representados, fazem parte da historiografia brasileira.
É possível perceber também, a importância da numismática brasileira na historiografia.
Referências biográficas
Natanael Soares da Silva (Universidade Estadual Vale do Acaraú )
Referências bibliográficas
ABREU, Capistrano, Capítulos de história colonial. Brasília: Conselho Editorial do Senado Federal, 1998.
ALENCASTRO, Luiz Felipe. O Trato dos Viventes: formação do Brasil no atlântico sul. São Paulo. Companhia das Letras. 2000.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. São Paulo 450 anos - Os fundadores. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=292773 Acesso em 13 de fevereiro de 2020.
BOTELHO, Luiza. UFF desenvolve projetos que visam melhorar a educação escolar. Disponível em: https://www.ofluminense.com.br/pt-br/cidades/uff-desenvolve-projetos-que-visam-melhorar-educa%C3%A7%C3%A3o-escolar Acesso em: 06 fev. 2020.
BRASIL,1932. Decreto nº 21.358, de 4 de maio de 1932. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-21358-4-maio-1932-514763-publicacaooriginal-1-pe.html Acesso em 06 fev. 2020.
BRASIL. Introdução à história marítima brasileira. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 2006.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1996.
FOLCLORANDO. Armas indígenas. Disponível em: https://folclorando.com.br/armas-indigenas/ Acesso em: 13 de fevereiro de 2020.
GILSON, Francisco. História do Brasil. Amapá, UNIFAP, 2017.
GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas, Sinais. Morfologia e História. Tradução de Federico Carotti. 1ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
HENRIQUE, Renato. Brasil: os primeiros tempos (1500- 1530). Disponível em: http://fazarte.fic.ufg.br/p/3622-historia-do-brasil. Acesso em: 09 fev. 2020.
HOLLANDA, Sérgio Buarque. Época colonial: do descobrimento à expansão territorial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
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MÖLLER, Renato Cesar. PEREIRA DE SÁ, Celso. BEZERRA, Fernando Cesar de Castro. Representações sociais vivas do descobrimento do Brasil. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/psi/v17n2/v17n2a11.pdf Acesso em: 08 fev. 2020.
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SORLIN, Pierre. Indispensáveis e enganosas, as imagens, testemunhas da história. Rio de Janeiro: Revista Estudos Históricos, 1994.
VICENTINO, Cláudio. História do Brasil. São Paulo: Scipione, 1997.
WASHINGTON, Luís. Na capitania de São Vicente. Brasília: INL, 1976.
Boa Noite! Bruno Moreno Soares
ResponderExcluirSou colecionador de moedas antigas e historiador, seu texto está muito bom. As moedas diz muito de sua época e da cultura de seu pais, é uma fonte histórica pouco explorada, mas que contribui para estudarmos épocas passadas. Deste épocas remotas que a civilização cria moedas comemorativas para celebrar algum acontecimento. Na Grécia antiga eram fabricadas moedas para celebrarem a olimpíada. E essa tradição continua hoje.
Olá Bruno Moreno Soares, agradeço as considerações. Também coleciono moedas e percebo que podemos usar a numismática como uma ferramenta importante no ensino da História.
ExcluirOlá Bruno Moreno Soares, agradeço as considerações. Também coleciono moedas e percebo que podemos usar a numismática como uma ferramenta importante no ensino da História.
ExcluirNatanael Soares da Silva